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Temores locais sobre os campos político e fiscal foram determinantes para o comportamento do Real ao longo do período, que se desvalorizou 0,8% diante do dólar, enquanto outras moedas emergentes ficaram estáveis ou tiveram pequena valorização. Adicionalmente, a expectativa de corte de juros nos EUA está cada vez mais distante, após indicadores de inflação acima do esperado (tanto o CPI – Inflação ao Consumidor, quanto o PPI – Inflação ao Produtor). Lembrando que juros altos nos EUA é um dos principais fatores de pressão das moedas emergentes.
A curva de juros, por sua vez, mostra pressão nos prazos mais longos, refletindo a persistente preocupação com o avanço dos gastos (e o quanto isso poderá impactar na inflação futura). Já os prazos mais curtos mostraram alguma melhora. Embora o IPCA de fevereiro tenha vindo acima do esperado, a abertura do índice mostrou uma inflação mais bem comportada, sinalizando que o Banco Central tem espaço para continuar com o ciclo de corte da Selic.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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