Acesse o novo internet bankingacesse sua contaabrir conta
Relátórios de economia
7/11/2025

Semana em Gráficos - 24/10 a 07/11

Por

Cristiane Quartaroli

A volatilidade não deu trégua para o mercado de câmbio nos últimos dias. De um lado tivemos o dólar americano se fortalecendo após decisão do Fed e o discurso mais duro das autoridades, sinalizando uma possível pausa na queda de juros por lá, o que trouxe pressão à nossa taxa de câmbio. Por outro lado, a decisão do Copom em linha, mas com tom bastante cauteloso, fortaleceu as apostas de que a Selic ficará elevada por mais tempo e, portanto, nosso diferencial de juros seguirá atrativo para investimentos especulativos – o que é bom para a taxa de câmbio. E, para encerrar, a China suspendeu algumas tarifas aos EUA, melhorando a percepção de risco global. Ou seja, foi um sobe e desce sem fim, que não deixou sinais de quando irá acalmar.

A curva de juros, por sua vez, apresentou algum ajuste ao longo da semana, refletindo principalmente a postura cautelosa do Banco Central. O Copom deixou claro no comunicado após a decisão, que os riscos de alta para a inflação são mais evidentes e que a instituição não medirá forças para trazer a inflação à meta. Como para bom entendedor meia palavra basta, o mercado correu ajustar as projeções e, aquela estimativa de queda de juros na primeira reunião de 2026, pode ir por água abaixo! Em resumo, devemos conviver com uma Selic de 15% a.a. ao menos até março do ano que vem. Isso se o Banco Central não encontrar algum motivo para que ela volte a subir! Vamos aguardar...

ouça nosso podcast!

Economia do dia a dia

Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.

ouça agora

Outros artigos

Ver todos artigos