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Relátórios de economia
13/6/2025

Semana em Gráficos - 30/05 a 13/06

Por

Cristiane Quartaroli

Mesmo com todas as incertezas que ainda pairam no ar, a taxa de câmbio teve um comportamento mais favorável ao longo dos últimos dias, influenciada em grande medida pela aparente cooperação comercial entre EUA e China, o que acabou trazendo um pouco mais de apetite ao risco aos mercados. Adicionalmente, os indicadores de inflação americanos vieram abaixo do esperado, reforçando as hipóteses de que o Fed (Banco Central Americano) terá espaço para baixar juros ainda neste ano. Assim, as moedas emergentes se fortaleceram, sobretudo o real, que é uma moeda mais líquida e é do Brasil – país que tem uma taxa de juros mais atrativa para ingresso de capital especulativo. Apesar dos perrengues políticos relacionados ao IOF e à guerra no Oriente Médio, até que nossa moeda se comportou bem nos últimos dias.

A curva de juros segue se favorecendo com indicadores de inflação mais amenos. Nesta semana, foi divulgado o IPCA de maio e o resultado surpreendeu o mercado de forma positiva, com inflação abaixo do esperado e medidas de núcleo sinalizando um alívio mais expressivo. Com isso, uma parcela do mercado acredita que o Copom terá espaço para manter a Selic em 14,75% a.a. na decisão da próxima semana. Mas só saberemos disso mesmo na próxima quarta-feira, que será uma Super Quarta, com decisões de juros aqui no Brasil e nos EUA.

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