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Desde o final de 2022, não víamos nossa taxa de câmbio no nível em que ela chegou nesta semana, ultrapassando a cotação dos US$/R$ 5,40. Muito se fala sobre os EUA ainda não sinalizarem nenhum corte na taxa de juros, e é verdade, esse é um dos fatores de pressão nas moedas emergentes. Contudo, aqui no Brasil, o fator político se agravou demais recentemente, com desencontros de opiniões entre o alto escalão do governo e o Congresso sobre a situação fiscal do país. O fato é que temos uma crise institucional instalada e isso gera aversão ao risco e afasta investidores. Portanto o câmbio sobe, não tem jeito.
A curva de juros se mantém pressionada também e o resultado do IPCA de maio veio apenas para confirmar esse cenário de juros mais altos. Tivemos uma surpresa negativa com os dados de inflação divulgados pelo IBGE nesta semana, com medidas de núcleo voltando a subir, sinalizando uma luz amarela para o quadro inflacionário brasileiro. Com isso, a curva de juros continua precificando que haverá necessidade de novos ajustes (para cima) nos juros nos prazos mais longos.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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