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Taxa de câmbio permanece em patamar elevado, com cotação próxima dos US$/R$4,90. O ambiente externo pouco favorável, com expectativa de que os juros devem permanecer altos por mais tempo nas economias centrais (EUA e Europa), aumentou a aversão ao risco dos mercados de forma geral. Adicionalmente, o ambiente interno não contribui, com baixa liquidez e dúvidas sobre a condução da política fiscal no curto e médio prazo. Com isso, o real ficou no bloco das moedas emergentes que mais se depreciaram nas duas últimas semanas.
A curva de juros manteve o comportamento das últimas semanas, com expectativa de redução para os prazos mais curtos e sinalizando novas elevações para os prazos mais longos. Embora os dados de inflação mais recentes tenham apresentado resultado positivo e abaixo das estimativas (como foi o caso do IPCA-15 de janeiro), a preocupação com o aumento dos gastos em um ano em que a arrecadação deverá ser menor, preocupa os analistas e dá suporte às projeções de que a Selic poderá subir novamente nos prazos mais longos, acima de 2-3 anos.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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