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Uma onda de aversão ao risco avançou nos mercados ao longo das últimas semanas e a possibilidade de que juros podem voltar a ficar mais altos no mundo todo foi um dos principais motivos para esse movimento. Além disso, a escalada da Guerra no Oriente Médio somada à perspectiva de menor crescimento da China – apesar das medidas de estímulo – contribuíram para piorar ainda mais o comportamento dos ativos financeiros. Vale lembrar que no Brasil a velha discussão sobre a política fiscal continua no radar e é um tema que gera volatilidade.
Após um alívio no mês de agosto, a inflação voltou a subir em setembro, levando o IPCA acumulado em 12 meses para um valor próximo do teto da meta estabelecida pelo Banco Central. Com isso, a curva de juros continua precificando valores mais altos, acima de 12% para os próximos anos. Embora o Banco Central já tenha voltado a subir os juros na última decisão do Copom, a expectativa é de continuidade desse movimento, com possibilidade inclusive de um ajuste mais intenso na próxima reunião.
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