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Relátórios de economia
10/10/2025

Semana em Gráficos - 26/09 a 10/10

Por

Cristiane Quartaroli

Greve nos EUA, discussões fiscais no Brasil, desdobramentos da Guerra no Oriente Médio e feriado na China foram os destaques do mercado financeiro na semana que passou. Esse ambiente de incertezas reforçou a busca global por proteção, ampliando a aversão ao risco e pressionando as moedas de países emergentes. No Brasil, a desidratação da MP1303 no Congresso reacendeu as preocupações fiscais e contribuiu para o mau humor nos mercados locais. O dólar teve uma semana de volatilidade, refletindo a instabilidade entre o alívio com o IPCA abaixo do esperado e o aumento das dúvidas sobre a capacidade do governo de cumprir suas metas fiscais. Em meio a tantos vetores, a direção do câmbio continua imprevisível — e a sensação é que a turbulência ainda pode durar mais um pouco.

A curva de juros manteve viés de queda ao longo da semana, refletindo o alívio trazido pelo IPCA de setembro, que veio abaixo do esperado e reforçou a percepção de desaceleração da inflação no curto prazo. Ainda assim, os prêmios seguem elevados, com taxas acima de dois dígitos até os prazos intermediários, sinalizando cautela dos investidores diante das incertezas fiscais e externas. As falas recentes do presidente do BCB em eventos privados reforçaram a mensagem de que a Selic deve permanecer em patamar elevado por um período prolongado — possivelmente até o final de 2025. Segundo ele, o ambiente de incerteza ainda exige manutenção da política monetária contracionista por mais tempo para garantir que a inflação convirja de forma sustentável à meta de 3%.

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