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Michele Loureiro
A gestão eficiente do capital de giro é essencial para a saúde financeira das empresas, especialmente em cenários de instabilidade econômica ou sazonalidade nas vendas. Uma pesquisa do Sebrae-SP revelou que a falta de capital foi apontada como o principal motivo para o fechamento de empresas, superando fatores como concorrência, burocracia e problemas de planejamento. Por isso, garantir alternativas para suprir necessidades de caixa é fundamental.
Entre as principais ferramentas de capital de giro estão a antecipação de recebíveis e a contratação de empréstimos ou financiamentos. Embora ambas as opções possam atender ao mesmo fim, diferem em estrutura, custos e implicações operacionais.
Segundo Izzy Politi, Diretor Comercial do Ouribank, a escolha entre as modalidades depende do tipo de necessidade financeira, estrutura de fluxo de caixa e perfil de endividamento da empresa.“Observamos um crescimento expressivo na antecipação de recebíveis, impulsionado por ciclos econômicos mais curtos e pela busca por liquidez imediata. Entretanto, o capital de giro alongado permanece essencial para empresas em transformação estrutural”.
Para ele, empresas com fluxo de recebíveis previsível e necessidade pontual de caixa geralmente se beneficiam da antecipação. Já as companhias com projetos estratégicos ou necessidade de reestruturação devem considerar o capital de giro. “Uma indústria com vendas constantes para grandes varejistas, que precisa manter o giro de produção, pode antecipar suas duplicatas para financiar a operação do mês. Já uma empresa em expansão, que está investindo em nova planta ou tecnologia, pode se beneficiar de um capital de giro com prazo estendido e carência de 6 a 12 meses”, avalia.
O executivo afirma que a modalidade de antecipação de recebíveis é indicada para demandas de curto prazo, pois permite transformar vendas a prazo, como faturas e duplicatas, em liquidez imediata. Ataxa para esse tipo de operação é vinculada à qualidade e volume da carteira de recebíveis, bem como o perfil de crédito da empresa tomadora. “Essa modalidade tem liberação ágil e menor impacto no endividamento da empresa”, diz.
Essa modalidade não caracteriza uma dívida tradicional, pois a empresa apenas antecipa um direito creditício já constituído. Entre as vantagens está a liberação rápida de recursos, geralmente com menos burocracia e a redução do risco de inadimplência, já que o crédito é avaliado com base no pagador da fatura, e não no tomador. Contudo, é preciso ficar atento aos custos elevados, sobretudo se for utilizada com frequência ou em ciclos longos de antecipação.
Mais adequado para necessidades estruturais, como expansão, reestruturação ou cobertura de sazonalidades. Oferece prazos maiores, possibilidade de carência e valores mais robustos, dependendo das garantias apresentadas. “Por outro lado, tende a ter custo financeiro mais alto e impacta diretamente nos índices de endividamento”, diz Izzy.
De acordo com o executivo, o Ouribank oferece soluções de crédito adequadas ao perfil de empresas de médio e grande porte. “Temos atendimento especializado, soluções flexíveis e crédito pensado para impulsionar o crescimento das companhias”, afirma. Entre os diferenciais do banco estão as linhas adaptadas ao perfil de crédito e ao setor do cliente, liberação rápida com suporte consultivo e relacionamento direto com gerentes corporativos. “Oferecemos flexibilidade em todo processo, tanto na escolha da carteira a ser antecipada quanto nos prazos e garantias para capital de giro”.
Para o executivo do Ouribank, empresas exportadoras enfrentam desafios adicionais relacionados à volatilidade do câmbio e prazos de recebimento no exterior. Por isso, a antecipação de recebíveis de exportação é uma ferramenta relevante para mitigar esses riscos e manter a previsibilidade do fluxo de caixa.
“Ao antecipar receitas futuras em moeda estrangeira, a empresa obtém liquidez imediata e reduz sua exposição à variação cambial." diz Izzy.
Ele diz que o Ouribank atua com uma estrutura especializada em trade finance, oferecendo operações de antecipação com travamento de câmbio (hedge), processos ágeis e seguros com apoio técnico da equipe de câmbio e crédito e integração completa dos serviços para melhor atendimento. “Com isso, as empresas conseguem maior controle financeiro e segurança operacional em suas atividades de exportação”, diz.
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