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Michele Loureiro
Batizado pelo Banco Central como Drex, o Real digital é um projeto que deve entrar em operação nos próximos anos. Seu objetivo é garantir mais acesso aos benefícios da digitalização da economia e criar um ambiente seguro para a geração de negócios.
Chamado de “primo do Pix” por dar continuidade à modernização do sistema financeiro brasileiro, o Drex promete ser mais um marco na transformação digital. Por isso, reunimos as 15 principais dúvidas sobre o assunto para te ajudar a entender como a nova moeda funcionará e se haverá impactos no câmbio. Confira:
Drex é o nome oficial do Real digital do Brasil. Cada letra do nome representa uma característica:
O projeto ainda está em fase de testes. A previsão inicial era para 2024, mas o Banco Central informou que a implementação será gradual e pode acontecer a partir de 2025, após ajustes de segurança e tecnologia.
3. O Drex vai substituir o Real?
Não. O Drex é apenas uma versão digital do Real. As duas formas convivem juntas: uma é física (em papel) e a outra é digital. O valor será sempre o mesmo.
O Drex terá a mesma cotação do Real. Ele não rende juros nem sofre variação de valor, diferentemente de uma aplicação financeira. Assim, não deve impactar diretamente a cotação do câmbio.
Não. Apesar de usar tecnologia blockchain, o Drex não é uma criptomoeda.
Não. O dinheiro em espécie continuará existindo normalmente. O Drex será apenas mais uma opção de uso, sem intenção de substituir as cédulas
O Brasil acompanha uma tendência mundial: mais de 90 países já testam ou implementam moedas digitais, e a expectativa é que mais de 20 estejam em circulação até 2030.O objetivo é ampliar a inclusão financeira, oferecer novas formas de transação e acompanhar a digitalização da economia.
O Drex pode facilitar operações mais complexas, como:
Quando um valor for depositado em um banco, ele poderá ser convertido em Drex por meio da tokenização — processo que transforma um ativo físico em digital. Esse valor ficará disponível em uma carteira virtual, operada por bancos e instituições autorizadas.
O Drex usará o blockchain para oferecer segurança em transações de grandes valores.O sistema é considerado inviolável, pois registra e rastreia todas as transações de forma criptografada.
O Drex permitirá usos que vão de pagamentos simples até operações mais sofisticadas, como contratos inteligentes.Exemplo: em uma compra de imóvel, o pagamento e a transferência da escritura poderão ocorrer ao mesmo tempo, sem etapas separadas.
Qualquer pessoa física ou jurídica poderá utilizar o Drex, desde que tenha conta em uma instituição financeira autorizada.
Será necessário ter uma carteira virtual fornecida por um banco ou instituição de pagamento autorizada pelo Banco Central.
Sim. O projeto está em fase piloto, com participação de 16 consórcios que testam a tecnologia em diferentes tipos de operações financeiras.
Ambos são ferramentas do Banco Central para modernizar o sistema financeiro.
Segundo o Banco Central, o Drex não substituirá o dinheiro em espécie, não será usado para monitorar a população e não deve ser visto como investimento, já que não gera rendimentos nem sofre valorização.
A summary of the main events of each day that may influence the exchange rate, all in less than 1 minute.
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