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6/11/25

Remessa internacional para empresas: sete dicas para reduzir custos e evitar gargalos

By

Michele Loureiro

As empresas brasileiras estão cada vez mais inseridas em fluxos internacionais de bens, serviços e capitais, o que torna as remessas para o exterior um componente estratégico da gestão financeira. Para quem importa, exporta ou mantém filiais e fornecedores fora do país, o câmbio deixou de ser apenas uma etapa burocrática e passou a fazer parte das decisões de competitividade.

Ainda assim, o processo continua cercado de dúvidas e gargalos, especialmente no que se refere a custos, prazos e eficiência operacional.

Realizar remessas de forma eficiente vai muito além de converter moedas. Custos invisíveis, burocracia cambial, volatilidade e falhas operacionais ainda comprometem margens e prazos. Por isso, ao menos sete frentes merecem atenção especial nas remessas internacionais: planejamento cambial, controle de custos, tempo de liquidação, uso de tecnologia, gestão consultiva, compliance e a possibilidade de pagamento em moeda local.

São elas que concentram as maiores oportunidades de eficiência e redução de riscos. Confira a seguir:

1. Planejamento cambial

O primeiro passo para uma operação bem-sucedida é o planejamento. Empresas que tratam o câmbio de forma reativa —fechando a operação apenas quando surge a necessidade — tendem a pagar mais caro. Definir uma política cambial interna, com limites, gatilhos e monitoramento contínuo, ajuda a antecipar oscilações e negociar melhores condições.

Mesmo um hedge parcial, ajustado ao fluxo de caixa, pode fazer diferença. “Quando o câmbio é tratado de forma estratégica e previsível, a empresa reduz exposição e ganha competitividade”, diz Bruno Foresti, diretor do Ouribank.

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2. Controle de custos e spreads

Grande parte do custo de uma remessa não está apenas na cotação da moeda, mas nas tarifas, spreads e encargos embutidos. Segundo o Banco Mundial, o custo médio global de uma remessa foi de 6,35% no primeiro trimestre de 2024, enquanto as operações digitais custaram cerca de 4,96%.

A recomendação é analisar o Valor Efetivo Total (VET), que mostra o custo real da operação, incluindo IOF, tarifas administrativas e margem cambial. Negociar o spread com base no histórico de volume e relacionamento é prática comum entre empresas mais maduras financeiramente.

3. Tempo de liquidação

Remessas corporativas podem levar de um a cinco dias úteis, dependendo da rota cambial e dos bancos intermediários. Esse tempo, embora pareça curto, pode ser decisivo em contratos internacionais.

Moedas menos líquidas e fusos diferentes ampliam o risco de atraso.  Optar por uma instituição com rede de correspondentes consolidada e liquidação otimizada é essencial. “Em operações de importação, cada dia de atraso tem custo financeiro. Reduzir o tempo de liquidação é uma forma de proteger a margem”, afirma Foresti.

4. Tecnologia e integração

A digitalização do câmbio já é uma realidade, mas ainda é sub aproveitada em muitos casos. Soluções integradas ao ERP permitem que empresas automatizem tarefas como conferência documental, registro cambial e conciliação de pagamentos. Além de reduzir erros, a automação garante compliance e rastreabilidade em tempo real.

O avanço de APIs e plataformas conectadas permite também comparar condições de diferentes provedores e padronizar processos. Segundo o Banco Central, empresas que adotam tecnologia para gestão de câmbio reduzem, em média, 20% do tempo total de operação.

5. Gestão consultiva e tomada de decisão

Mais do que executar ordens de câmbio, empresas têm buscado parceiros capazes de atuar como consultores.

A gestão consultiva analisa o perfil da companhia, o volume de transações e as tendências do mercado para definir o momento ideal de fechamento e as melhores rotas de liquidação. “O câmbio não deve ser apenas operacional; é uma decisão financeira. A consultoria ajuda o cliente a entender o cenário e agir com estratégia, não com pressa”, observa o executivo do Ouribank.

6. Compliance e transparência regulatória

Por fim, a atenção às normas cambiais e de compliance é indispensável. O cruzamento de informações pelo Banco Central e as exigências de documentação aumentaram nos últimos anos. Automatizar o controle documental, manter cadastros atualizados e compreender o enquadramento de cada operação evita bloqueios e atrasos.

Remessas mal classificadas ou com lacunas de informação podem ser retidas por órgãos de controle, elevando custos e prejudicando a reputação da empresa. Ter um parceiro especializado, com equipe dedicada à conformidade, é parte essencial da operação.

7. Pagamento em moeda local

Especialmente para os importadores brasileiros, vale a pena analisar a possibilidade de efetuar o pagamento de sua importação diretamente na moeda local do exportador. Esta é uma forte tendência no mercado atual.

Muitas empresas baseadas fora da Europa e Estados Unidos costumam exportar e receber o pagamento em dólares, o que por vezes cria um custo adicional de conversão, de dólares ou euros para sua moeda local (CNY na China por exemplo). Sendo assim, existem casos em que é possível ainda negociar um desconto com o exportador ao oferecer o pagamento em sua moeda.

De olho nesse cenário, o Ouribank vem expandindo a sua rede de moedas atendidas, hoje o banco efetuaa pagamentos em mais de 50 moedas de diferentes países, com destaque para: Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, México, Suíça, Reino Unido, Dinamarca, Noruega, Suécia, África do Sul,Israel, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Índia, Austrália, Nova Zelândia, Japão,Coreia do Sul, China, Hong Kong e Singapura.

 

A experiência do Ouribank no câmbio corporativo

Com mais de quatro décadas de atuação no mercado financeiro, o Ouribank construiu uma trajetória sólida em operações de câmbio e soluções internacionais para empresas de todos os portes. O banco combina a tradição de quem entende o mercado global com a agilidade de uma instituição moderna e tecnológica.

A atuação é marcada por uma mesa de câmbio especializada, formada por profissionais que acompanham diariamente a movimentação dos mercados internacionais, oferecendo condições competitivas e atendimento consultivo. Essa estrutura garante suporte estratégico para que o cliente PJ tome decisões embasadas e reduza custos cambiais de forma sustentável.

Além da expertise técnica, o Ouribank investe constantemente em tecnologia e integração. As plataformas digitais do banco permitem liquidações rápidas, acompanhamento em tempo real e integração com sistemas de gestão empresarial, simplificando processos e aumentando a transparência.

A automação de fluxos e o uso inteligente de dados também elevam o nível de controle das empresas, garantindo conformidade com as exigências regulatórias do Banco Central e dos órgãos internacionais.

Outro diferencial é o atendimento personalizado, com soluções construídas sob medida para cada tipo de operação — de importação e exportação a pagamentos de serviços e royalties. “Nosso foco é tornar o câmbio um aliado do negócio. Ajudamos as empresas a entender onde estão seus custos e como transformá-los em eficiência”, afirma Foresti.

Com a combinação de solidez, tecnologia e visão consultiva, o Ouribank segue apoiando empresas brasileiras em sua expansão internacional, reduzindo riscos e impulsionando competitividade para transformar fronteiras em possibilidades.

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