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O Brasil caminha para as eleições de 2026 em meio a um ambiente de incertezas políticas e econômicas — e não está sozinho nesse movimento.
O ciclo eleitoral global recente mostra uma tendência de desgaste dos governantes em exercício. Estudos de mercado e análises de consultorias econômicas indicam que cerca de 70% dos presidentes, primeiros-ministros e governadores que tentaram reeleição nos últimos anos foram derrotados. O aumento do custo de vida, a polarização nas redes sociais e mudanças demográficas têm impulsionado o desejo de “mudança” nas urnas.
Diante desse contexto, as empresas precisam se preparar não para um cenário único, mas para múltiplas possibilidades.
A economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, destaca que o primeiro passo é o monitoramento constante do ambiente político e regulatório. “É fundamental acompanhar as propostas e os discursos dos principais candidatos, avaliando como essas agendas podem afetar tributação, política fiscal e marcos regulatórios”, afirma. Segundo ela, esse acompanhamento deve ir além da observação. “As empresas precisam identificar riscos de mudanças abruptas, como alterações em incentivos fiscais, regras trabalhistas ou políticas setoriais, que impactem diretamente suas operações.”
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Em períodos eleitorais, a volatilidade tende a aumentar, afetando juros, câmbio e confiança dos investidores. Por isso, Cristiane recomenda que as companhias reforcem seus mecanismos de planejamento financeiro. “As empresas podem trabalhar com diferentes cenários — otimista, base e pessimista — e atribuir probabilidades a cada um deles. Essa prática ajuda no planejamento e na gestão de riscos”, explica.
Ela acrescenta que, além do monitoramento político, é essencial manter margem de liquidez para enfrentar períodos de oscilação. “É importante fortalecer a gestão de caixa, porque momentos de incerteza costumam gerar volatilidade no mercado. Buscar estratégias de proteção cambial e de juros também é fundamental”, diz.
De acordo com projeções de mercado analisadas por economistas do setor, o segundo semestre de 2025 já começa a precificar riscos políticos, refletindo a desaceleração global e a indefinição eleitoral. O movimento esperado é de maior aversão ao risco, especialmente entre investidores estrangeiros, o que pressiona a taxa de câmbio e pode gerar oscilações pontuais nas curvas de juros.
As incertezas também podem abrir espaço para inovação e eficiência. “É importante que as empresas sejam operacionalmente resilientes, priorizando eficiência e produtividade para resistir aos choques de curto prazo”, ressalta Cristiane. Ela acredita ser importante investir em tecnologia, automação e digitalização, tanto para reduzir custos, quanto para ampliar a flexibilidade operacional.
Outro ponto fundamental é o posicionamento institucional das companhias em um ambiente de polarização. “As empresas precisam manter neutralidade política e reforçar seus valores e propósitos. Em tempos polarizados, essa clareza é essencial para evitar ruídos e preservar a reputação”, observa a economista.
Mudanças de governo também podem abrir novos nichos de mercado. “Empresas que acompanham com atenção o ambiente regulatório e os setores priorizados pelos candidatos podem se antecipar às tendências e sair na frente”, afirma Cristiane.
O histórico recente confirma esse padrão: a cada novo ciclo político, áreas como infraestrutura, energia, crédito einovação ganham espaço nas agendas públicas e em linhas de financiamento. Ter inteligência de mercado e agilidade estratégica transforma incerteza em oportunidade.
A eleição de 2026 tende a ser marcada por polarização intensa, abstenção elevada e disputa equilibrada entre blocos ideológicos de tamanhos semelhantes. Para as empresas, o desafio não é prever o resultado, mas preparar-se para qualquer cenário.
Como resume Cristiane Quartaroli, “em momentos de incerteza política, vence quem tem planejamento. O segredo é combinar gestão de risco, eficiência operacional e visão estratégica de longo prazo. Assim, as empresas não apenas resistem às oscilações do ciclo eleitoral — elas crescem com ele.”
Neste contexto, contar com um parceiro para apoiar as tomadas de decisão e criar estratégias financeiras é essencial. Com mais de quatro décadas de atuação, o Ouribank já auxiliou milhares de empresasa a atravessarem momentos desafiadores da economia brasileira e internacional. A Instituição conta com equipes especializadas em crédito, câmbio, proteção cambial e estruturação financeira, preparada para desenvolver soluções personalizadas de acordo com o perfil e as necessidades de cada negócio.
Com um portfólio que atende empresas de todosos portes, o Ouribank oferece produtos que vão desde operações de crédito e hedge cambial até assessoria em gestão financeira internacional — sempre com foco em segurança, eficiência e visão de longo prazo. Em um ano de tantas incertezas, ter ao lado um parceiro sólido e experiente faz toda a diferença para transformar riscos em oportunidades e garantir decisões mais assertivas.
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