
Por
Michele Loureiro
A América Latina caminha para um dos períodos mais transformadores de sua história financeira recente. Nos próximos anos, a convergência entre pagamentos instantâneos, digitalização do comércio exterior, integração multimoeda e inteligência artificial deve redefinir a forma como pessoas, empresas e bancos se relacionam com dinheiro na região. Esse movimento ocorre em um momento em que o Ouribank acelera sua expansão: após ultrapassar R$ 1 bilhão em carteira de crédito em 2025, o banco projeta dobrar esse volumeem 2026, impulsionado pela demanda por operações internacionais e soluções multimoeda.
O avanço dos sistemas de pagamento tipo Pix, a oferta crescente de crédito internacional para pequenas e médias empresas, a adoção gradual de moedas digitais e a digitalização total do trade finance formam um conjunto de movimentos estruturais que impulsionam a integração econômica entre os países latino-americanos. Foi justamente para debater esses temas que os principais bancos da região se reuniram na FELABAN 2025, em Miami, um dos encontros mais estratégicos do setor financeiro latino-americano.
O Ouribank participou ativamente das discussões e negociações bilaterais do evento, reforçando sua atuação regional. “A FELABAN é fundamental por que antecipa tendências e conecta quem está construindo o futuro financeiro da América Latina”, afirma João Costa Pereira, head de Trade Finance do banco. Segundo ele, o encontro deixou claro que eficiência, segurança e instantaneidade serão os pilares das transformações em pagamentos internacionais e no financiamento ao comércio exterior. “O cliente não quer o melhor produto financeiro do mercado. Ele quer o produto que traz mais benefício ao seu negócio. É isso que nos move.”
João destaca também o propósito do Ouribank como motor dessa estratégia: “Nosso papel é transformar fronteiras em possibilidades. Essa visão está presente em cada solução que desenvolvemos, especialmente no contexto latino-americano.”
Entre os temas mais debatidos na FELABAN, os pagamentos internacionais ganharam centralidade. Os bancos discutiram caminhos para integrar seus sistemas domésticos de pagamento instantâneo, criando uma experiência cross-border tão rápida e barata quanto a de um Pix doméstico. “A grande tendência é a interoperabilidade”, afirma João. “Quando isso acontecer, as fronteiras financeiras deixam de ser um obstáculo e se tornam uma ponte para novos negócios.”
O Ouribank já avança nesse movimento com o Hub de Pagamentos e a oferta de Banking as a Service, que permite a bancos estrangeiros utilizarem contas em reais facilitando a conexão com a infraestrutura financeira brasileira. A estratégia visa tornar as transações na região tão fluidas quanto às domésticas. “Queremos que nossos clientes vendam na América Latina com a mesma facilidade com que vendem no Brasil”, diz João.
Leia também: Do Pix ao cross-border: o que vem aí no mundo dos pagamentos
O segundo grande eixo de debate na FELABAN foi a digitalização completa do trade finance e a ampliação da rede global de correspondentes bancários. O setor caminha para substituir documentos físicos por formatos eletrônicos, eventualmente registrados em blockchain, aumentando a segurança, reduzindo custos e acelerando operações. Essa evolução é especialmente relevante num momento em que o déficit global de financiamento ao comércio exterior ultrapassa US$ 2,5 trilhões.
O Ouribank acompanha de perto essa transformação e adapta práticas internacionais à realidade brasileira. O banco já oferece soluções como risco sacado cross-border, antecipação de recebíveis de exportação, cobertura cambial multimoeda e serviços de cobrança internacional. “O trade finance está passando por um ponto de inflexão. A digitalização vai mudar tudo — segurança jurídica, velocidade, custo e competitividade”, afirma João.
Segundo o executivo, a integração financeira latino-americana abre uma onda de oportunidades para empresas que querem expandir suas operações além das fronteiras. O aumento do turismo, da migração temporária, do e-commerce regional e do fluxo comercial exige produtos multimoeda, serviços de câmbio mais simples e crédito internacional mais acessível.
Essa é a aposta do Ouribank para a região. “Trabalhamos para que nossos clientes operem na América Latina com a mesma fluidez que já têm no mercado doméstico”, afirma João. Para ele, a verdadeira integração acontece quando a barreira financeira desaparece — e quando a experiência de enviar dinheiro a outro país se aproxima da simplicidade de um Pix.
O diferencial do banco está na combinação entre produtos e inteligência aplicada ao negócio. Em vez de oferecer apenas produtos de prateleira como ACC, ACE e Finimp, o Ouribank também estrutura soluções completas e personalizadas que ampliam a competitividade internacional das empresas. Para exportadores que vendem à China, por exemplo, o banco combina negociação em moeda chinesa, hedge CNY/BRL, antecipação de recebíveis com cobertura do risco de crédito, cobrança internacional eficiente e apoio de bancos parceiros para destravar operações no destino.
À medida que essas transformações avançam, a região se aproxima de um novo padrão de eficiência financeira — mais conectado,digital e orientado a soluções multimoeda. Para João, 2026 marca a consolidação desse movimento, com pagamentos integrados, documentos digitais no comércio exterior e uso crescente de inteligência artificial para decisões de risco e estratégia comercial.
Nesse cenário, o Ouribank vê espaço para ampliar sua atuação e aprofundar parcerias que facilitem a vida de empresas que operam dentro e fora do Brasil. “Estamos diante de uma mudança estrutural, e queremos que nossos clientes atravessem essa nova fase com segurança, competitividade e fluidez”, diz. Com uma carteira em expansão e foco claro na integração regional, o banco reforça sua ambição de abrir caminhos para que negócios latino-americanos circulem com menos barreiras e mais oportunidades.
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