Por
Michele Loureiro
A expansão de empresas brasileiras para o mercado externo tem se intensificado nos últimos anos, impulsionada pela busca de novos clientes e fornecedores. Segundo dados do Banco Central, as exportações brasileiras movimentaram mais de US$ 340 bilhões em 2024, enquantoas importações somaram cerca de US$ 270 bilhões. Nesse cenário, o crédito internacional ganha relevância como ferramenta para dar liquidez às operações, reduzir riscos e sustentar o crescimento.
Apesar da demanda crescente, especialistas alertam que a contratação de linhas de crédito voltadas ao comércio exterior exige atenção a custos, prazos e riscos. "Muitas vezes, a empresa foca apenas no juro nominal, mas esquece de considerar variáveis como spread cambial ou tarifas acessórias, que podem comprometer a rentabilidade da operação", afirma Izzy Politi, head de crédito internacional do Ouribank.
A seguir, os principais pontos que empresas devem considerar antes de acessar recursos para financiar suas importações,exportações ou capital de giro global:
O crédito pode ser decisivo em três frentes: pagar fornecedores externos antes do recebimento das mercadorias (importação), antecipar recebíveis de vendas externas (exportação) ou sustentar o fluxo de caixa em ciclos mais longos de compra e venda (capital de giro). Avaliar o momento certo evita custos desnecessários e fortalece a estratégia de expansão.
Cada produto atende a uma necessidade específica. O FINIMP financia importações com prazos competitivos; o ACC/ACE antecipa valores de exportações, enquanto linhas de capital de giro voltadas ao comércio exterior ajudam a equilibrar as contas no curto prazo. A escolha correta impacta diretamente o custo financeiro da operação.
Leia também: ACC e ACE: Como funcionam as ferramentas essenciais para o exportador
Taxas como spread cambial, tarifas bancárias e IOF podem representar parcela relevante da despesa total. Empresas menos atentas a esses custos ocultos tendem a comprometer margens de rentabilidade em contratos internacionais.
A volatilidade do real frente ao dólar e ao euro exige gestão ativa. O hedge cambial é a principal proteção contra oscilações que podem corroer margens de lucro. Além disso, riscos como atrasos logísticos, instabilidade política e inadimplência do comprador podem ser mitigados com instrumentos estruturados em parceria com o banco.
A análise de crédito internacional envolve documentação societária e financeira, histórico de operações no exterior e garantias como recebíveis, seguros ou fianças. Empresas com track record sólido tendem a negociar condições mais vantajosas.
Combinando expertise em crédito e profundo conhecimento em comércio exterior, o Ouribank busca atuar como parceiro estratégico das empresas em sua jornada global. O banco oferece linhas sob medida para importação, exportação e capital de giro, além de proteção cambial personalizada, garantias internacionais e análise ágil de crédito.
Segundo o executivo, o banco vai além de financiar e o diferencial do Ouribank está na convergência entre conhecimento em crédito e profundo entendimento do comércio exterior. “Atuamos de forma consultiva como parceiros estratégicos para estruturar operações seguras e eficientes, que estejam alinhadas à estratégia internacional de cada cliente”, destaca Politi.
Os principais produtos do Ouribank incluem soluções personalizadas para empresas de todos os portes. “Tudo isso com tecnologia, transparência e a solidez de quem entende o jogo global”, diz Politti.
Confira a lista de produtos disponíveis:
● Financiamento à Importação (FINIMP)
● Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC eACE)
● Desconto de duplicatas internacionais
● Cobrança Internacional
● Linhas de capital de giro incentivada para exportadores
● Hedge cambial sob medida
● Garantias bancárias internacionais ( L/C e SBLC )
Para saber mais sobre essas soluções, fale com nossos especialistas!
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
ouça agora