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Em um mundo marcado por incertezas econômicas e políticas, proteger-se da volatilidade cambial deixou de ser uma escolha e se tornou uma necessidade estratégica para empresas que atuam no comércio exterior. Oscilações repentinas de moedas, mudanças de política monetária e instabilidade geopolítica afetam diretamente margens, preços e competitividade. Nesse cenário, a gestão eficiente do câmbio e o uso de ferramentas como o hedge tornam-se aliados fundamentais para garantir previsibilidade e sustentabilidade nos negócios.
“Com o Hedge, as empresas passam a ter previsibilidade nas suas margens. Saindo da oscilação cambial, elas podem focar apenas no negócio, sem se preocupar com a variação das moedas”, afirma Raphael Coracini, gerente da Mesa de Câmbio do Ouribank.
O executivo exemplifica que o dólar, moeda mais negociada no mercado internacional, abriu o ano valendo R$ 6,30 e atualmente está próximo de R$ 5,30, uma oscilação de mais de 15%. “Essa variação pode afetar as margens e as empresas já perceberam que podem se proteger. Prova disso é que o volume de contratação de Hedge no Ouribank aumentou cerca de 30% no primeiro semestre deste ano, em relação ao segundo semestre do ano passado”, diz.
A seguir, o executivo destaca seis boas práticas que ajudam empresas a se preparar para lidar com múltiplas moedas com segurança, eficiência e visão estratégica.
O primeiro passo para uma gestão cambial eficiente é conhecer os riscos envolvidos. A volatilidade das moedas pode corroer margens e afetar resultados, especialmente em períodos de instabilidade global. Além de fatores macroeconômicos, como decisões de bancos centrais, o cenário político local também exerce influência direta. Empresas que não monitoram adequadamente esses riscos tendem a ser surpreendidas, tornando-se vulneráveis a perdas financeiras significativas.
A exposição cambial impacta diretamente a saúde financeira de qualquer companhia que importa ou exporta. Deixar que variações de moedas ditem o resultado operacional é um dos principais erros de gestão. Muitas empresas acabam “especulando” com o câmbio, acreditando que a moeda vai cair ou subir, e deixam de fechar operações no momento adequado.“Essa especulação pode gerar prejuízos relevantes. O risco não deve ser tratado como aposta, mas sim com estratégia”, alerta Coracini.
Uma estratégia de câmbio eficiente vai além da simples compra e venda de moeda. Importadores e exportadores precisam garantir previsibilidade desde o momento em que fecham um contrato até a efetiva liquidação da operação. Nesse processo, o Hedge se torna fundamental para proteger margens e viabilizar o planejamento de longo prazo. “O importador precisa saber o preço da moeda no momento em que está comprando, e o exportador, quando está vendendo. Nesse momento, fazer o Hedge é essencial para garantir a margem”, reforça o executivo do Ouribank.
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Empresas que demonstram boa governança cambialtransmitem maior confiança ao mercado e aos parceiros financeiros. Terprocessos estruturados de gestão de risco aumenta o acesso a crédito emmelhores condições, além de proteger a reputação da companhia. Ao contrário,companhias que negligenciam o câmbio podem enfrentar dificuldades parafinanciar operações ou atrair novos clientes, já que transmitem a imagem deinstabilidade e exposição excessiva.
No mercado de câmbio, a escolha do parceiro faz toda a diferença. Mais do que oferecer produtos financeiros, um bom banco deve atuar como consultor, entendendo o momento e as necessidades de cada empresa. “Estamos há mais de 45 anos no mercado, sempre com operações de Hedge. É importante ter ao lado um parceiro que saiba o que está fazendo, para oferecer o produto certo, na hora certa. No Ouribank, temos especialistas focados em cada cliente, garantindo soluções personalizadas”, destaca Coracini.
Empresas que estruturam uma gestão de riscos sólida e contam com o suporte de parceiros experientes conseguem blindar suas margens, fortalecer a competitividade e manter o foco em sua atividade principal. Em um ambiente cada vez mais incerto, o Hedge não é apenas uma ferramenta financeira — é uma estratégia de sobrevivência e crescimento. “O conselho mais direto que eu daria é: faça Hedge na sua empresa. Essa é a maneira mais eficiente de garantir previsibilidade e segurança em um mercado de múltiplas moedas”, conclui Coracini.
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