Por
Michele Loureiro
As facilitadoras de pagamentos estão revolucionando o mercado de pagamentos. Mas, afinal, como elas funcionam? Tratam-se de empresas concentradoras de recursos que são enviados para o exterior. Na prática, funciona assim, quando o cliente faz uma compra ou assinatura em um site internacional, como a Amazon ou Netflix, por exemplo, os recursos são cobrados e armazenados por facilitadoras, que no fim de um determinado período realizam remessas já com o câmbio atualizado para a sede da companhia no exterior.
Quando você compra cursos em universidades do exterior, serviços de reparo aos computadores de empresas como Dell, mais espaço em nuvem para os celulares da Apple, aquele antivírus essencial para a proteção do notebook e até mesmo quando pega um Uber, em todas essas operações as facilitadoras de pagamentos estão envolvidas.
Mas, afinal, qual o futuro das facilitadoras de pagamentos? Apesar da natureza financeira das operações, essas empresas não são agentes autorizados pelo Banco Central a operar câmbio. Por isso, precisam recorrer às instituições corretas, como o Ouribank, para ajudar em todos os processos.
Por conta da expertise da instituição, que é referência em câmbio há mais de quatro décadas, muitas facilitadoras de pagamentos procuram o Ourinvest. “São muitas companhias desejando atuar nesse segmento e a gente acaba ajudando com as informações para constituir os novos negócios. Muitas vezes, as facilitadoras não sabem todas as etapas e o Ouribank atua como assessoria para integrar os sistemas, passar todo o conhecimento e tornar as operações mais simples”, diz o diretor de Câmbio do Ouribank, Bruno Luigi Foresti.
Neste contexto, o cross border ganha destaque no mercado de pagamentos. O termo é usado para nomear as operações comerciais que vão além das fronteiras, ou seja, trata-se de uma operação de exportação — onde empresas passam a oferecer seus produtos em outros países.
Apesar de parecer simples, a estratégia requer muito planejamento e análises, como o grau de aceitação dos produtos, a padronização de processos, os custos operacionais, as exigências e as normas do país de destino, entre outras questões.
Justamente para discutir a evolução, crescimento e desenvolvimento dessa indústria, a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM) realizou o Evolve, o maior evento de Cross border Remittances (remessas transfronteiriças) da América Latina, nos dias 22 e 23 de agosto, no Hotel Renaissance, em São Paulo. A ideia do evento foi reunir grandes nomes do setor e abordar uma agenda para compreender as tendências dos pagamentos transfronteiriços, comércio eletrônico, FX e muito mais.
O evento contou com a participação de especialistas do mundo dos pagamentos, como o diretor de Câmbio do Ouribank, Bruno Luigi Foresti, que participou de dois painéis.
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Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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