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CAUSA: Após dados mais fracos do payroll (indicador do mercado de trabalho americano) na semana passada, o mercado de câmbio voltou a ficar otimista com a possibilidade (ou com a esperança) de que haverá ao menos um corte de juros nos EUA ainda neste ano. Isso foi suficiente para fazer nossa taxa de câmbio voltar ao nível mais próximo dos US$/R$5,10. Mas teremos decisão do COPOM nesta semana e a incerteza que permeia esse assunto é grande, já que parcela do mercado acredita que haverá um corte de 50 pontos em nossa taxa básica de juros, enquanto outra parte acredita que haverá uma redução no ritmo de corte. Embora taxa de juros mais alta aqui seja positivo para câmbio – via ingresso de fluxo de investimento estrangeiro - uma redução no ritmo pode ser ruim para o desempenho futuro da nossa economia e isso pode influenciar negativamente o comportamento do câmbio no curto prazo. Um quebra-cabeça difícil de explicar.
CONSEQUÊNCIA: Mas o fato é que as projeções começaram a se ajustar diante do cenário e o FOCUS desta semana mostra justamente isso, com elevação nas estimativas de inflação e juros. Além disso, está difícil enxergar uma luz no fim do túnel para as projeções de câmbio também, que seguem acima de US$/R$5,0 para este e para o próximo ano. Incertezas geram aversão ao risco e, portanto, pressão em nossa taxa de câmbio. Embora o cenário macroeconômico brasileiro atual seja moderadamente melhor do que o observado há alguns meses, ainda há muitas dúvidas se esse quadro será sustentável ou não. A decisão do COPOM desta semana poderá nos dar alguma visibilidade sobre o futuro próximo ou, pelo menos, encaixaremos algumas peças desse quebra-cabeça.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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