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CAUSA: desde o final de julho, quando atingiu o menor patamar observado ao longo deste ano (ao redor de US$/R$4,7), nossa taxa de câmbio só subiu e hoje está próxima dos US$/R$5,4 – maior nível observado desde o início de 2023. Os motivos são muitos e o principal deles está relacionado à evolução da taxa de juros nos EUA, ou melhor, à expectativa de que haverá pouco ou até mesmo nenhum corte de juros por lá. E juros altos nos EUA implicam em moeda norte-americana fortalecida. A questão dos juros afeta praticamente todas as moedas emergentes, mas o real vem sofrendo muito, sinalizando que há uma questão interna que contribui para manter o câmbio em nível tão alto. O desalinhamento entre o alto escalão do governo, ministérios, Congresso e Banco Central tem trazido instabilidade institucional para o nosso país e isso, sem dúvida, gera aversão ao risco e contribui para que o câmbio permaneça no nível em que está. Até quando essa situação continuará? Está difícil de adivinhar.
CONSEQUÊNCIA: Com isso, temos consequências, claro. Taxa de câmbio alta por muito tempo, tende a ter impacto na inflação. E, vejam vocês, caros leitores, a pesquisa Focus do Banco Central já vem mostrando elevação nas projeções há algumas semanas e, com isso, os economistas passaram a revisar também as projeções de juros para cima. É praticamente um efeito cascata em que a ação de uma variável gera reação em muitas outras – neste caso, de forma negativa. A parte boa é que nossa economia tem se mostrado resiliente e as projeções para o crescimento econômico seguem muito bem, obrigada. Até quando? Também não sabemos!
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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