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CAUSA: Como se já não bastasse o desconforto com a questão fiscal aqui no Brasil e a eterna dúvida se haverá ou não corte de juros nos EUA, agora, as incertezas sobre as eleições americanas entraram no radar. Aqui, no Brasil, o governo já sinalizou corte nos gastos – ainda não sabemos se será suficiente – mas a sinalização é positiva. Sobre os juros americanos, a evolução mais recente dos indicadores e dos pronunciamentos das autoridades é que haverá redução a partir de setembro – a confirmar. Então, a grande questão agora é sobre quem será o novo presidente dos EUA. A desistência do atual presidente em entrar nesta corrida aumentou o nível de incerteza sobre o tema e contribuiu para a piora no comportamento dos principais ativos brasileiros, principalmente, nossa taxa de câmbio.
CONSEQUÊNCIA: As projeções continuam piorando. A última pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou piora consistente nas projeções de inflação para este e para o próximo ano. Além disso, não há sinalização de melhora nas projeções da taxa de câmbio. Mercado continua pessimista e segue projetando câmbio acima de US$/R$5,30 para este ano e acima de US$/R$5,23 para 2025. Com isso, as projeções para a Selic seguem elevadas e já temos observado revisão (para baixo) na projeção de crescimento para 2025. Se ainda não está bom, pode ser que piore.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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