Nosso time de especialistas fará contato assim que possível para atender sua demanda.
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Na semana passada, o Banco Central reduziu a taxa básica de juros (SELIC) para 5,0%, nível mais baixo da história de nosso país. Ao pensar em que a Selic já esteve perto dos 45%, no final dos anos 90, é uma grande vitória o que estamos presenciando nos dias de hoje. Entretanto, como tudo na vida, a moeda tem sempre dois lados. Se juro baixo é bom para a condução da política monetária — pois estimula consumo, acesso ao crédito e atividade econômica de forma geral —, juro muito baixo não atrai investidores. Os investimentos em renda fixa acabam ficando menos atrativos, e aqueles que gostavam de investir no Brasil (leia-se estrangeiros) por conta das facilidades e da alta rentabilidade com os juros, estão optando por investir em outros países emergentes mais rentáveis, como México, Indonésia e Turquia.
Sem investimento estrangeiro, a taxa de câmbio continua oscilando próximo dos US$/R$4,0. A expectativa de que o ciclo de queda de juros está perto do fim pode dar um pequeno alívio nesse sentido, mas ainda assim, será pouco se o gringo continuar fugindo. Por fim, entramos naquele ponto que gostamos de frisar: precisamos de fluxo gringo e boas notícias por parte do governo para ver a taxa de câmbio com persistência abaixo dos US$4,0 novamente. Seguimos aguardando!
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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