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CAUSA: Estamos entrando na última semana de maio e nossa taxa de câmbio continua pressionada, próxima ao patamar de US$/R$ 5,15. Mas o que tem feito o câmbio permanecer em nível tão alto ultimamente, sendo que entre os meses de janeiro e abril a cotação esteve mais próxima dos US$/R$ 5,00? O que mudou, afinal? Em nossa visão, dois fatores são os principais responsáveis por esse comportamento: 1. Diferencial de juros entre Brasil e EUA => a sinalização de que os EUA não devem baixar juros nos próximos meses (ou até mesmo neste ano) somada à redução, ainda que em menor intensidade, da nossa taxa Selic, fortalece o dólar e, portanto, pressiona nossa taxa de câmbio. 2. Queda de braço entre Banco Central e governo por conta das últimas decisões sobre juros traz instabilidade institucional para o Brasil, aumentando a aversão ao risco e, portanto, pressionando a taxa de câmbio.
CONSEQUÊNCIA: Com isso, está dificil visualizar uma melhora no cenário. Enquanto não houver uma sinalização mais concreta de que haverá queda de juros nos EUA, dificilmente o câmbio cederá por aqui. Por conta disso, as projeções continuam subindo. Hoje, o mercado projeta uma taxa de câmbio acima de US$/R$ 5,00 para este e para o próximo ano. Mais do que isso, as projeções de inflação continuam subindo – refletindo um pouco desse comportamento do câmbio, mas, também, as incertezas com relação ao cenário fiscal. Por outro lado, o mercado segue se mostrando resiliente às projeções de crescimento econômico. Será que essa conta vai fechar?
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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