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CAUSA: Muito tem-se falado que o comportamento mais recente da nossa taxa de câmbio está relacionado aos indicadores da economia americana mais especificamente à incerteza sobre o futuro da taxa de juros nos EUA. De fato isso é verdade, já que o FED (Banco Central Americano) parece estar com um pé atrás sobre quais serão os passos de suas próximas decisões. Dados mais recentes mostraram que a economia norte-americana ainda está aquecida, podendo prolongar o patamar atual dos juros por mais tempo, o que acaba pressionando as moedas emergentes. Mas nem só de juros americanos vive o comportamento do câmbio. Ele é sim uma das maiores influências, contudo temos um fator interno importantíssimo que tem afetado nossa taxa de câmbio de forma negativa - a imagem do Brasil diante dos olhos dos investidores estrangeiros. E ela não está boa.
CONSEQUÊNCIA: O resultado de uma imagem arranhada é que o apetite ao risco diminui e, portanto, não há (ou há pouca) entrada de fluxo de dólares para o país. E contra fluxo não há argumentos! A somatória de juros mais altos por mais tempo nos EUA com a imagem arranhada do Brasil faz com que nossa taxa de câmbio permaneça em nível elevado. Desde o início deste ano a cotação está ao redor dos US$/R$4,9. Por enquanto, está difícil visualizar um valor abaixo disso. As projeções do mercado, que haviam melhorado, voltaram a subir recentemente e estão próximas dos US$/R$5,00 para este e próximo ano.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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