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CAUSA: Na semana passada, tivemos dois eventos importantes que foram as decisões de juros nos EUA e aqui no Brasil. Enquanto nos EUA o Fed optou por baixar em 0,50p.p. os juros – surpreendendo a grande maioria do mercado; o Copom escolheu dar início a um novo ciclo de alta da Selic em 0,25p.p. – em linha com as principais expectativas do mercado e colocando uma pitada a mais do mesmo remédio já tão conhecido. Com isso, o diferencial de juros entre os países aumenta e isso, em tese, deveria ser positivo para nossa taxa de câmbio. Em um primeiro momento, foi exatamente o que aconteceu. Mas a apreciação da nossa taxa de câmbio durou pouco e outras questões já conhecidas voltaram ao radar: 1. a principal delas é o tema fiscal aqui no Brasil. A revisão orçamentária que trouxe uma redução no déficit fiscal, impulsionada apenas pela expectativa de melhora na receita sem revisão nas despesas contribuiu para aumentar a aversão ao risco local e 2. A escalada na Guerra do Oriente Médio contribuiu para piorar ainda mais esse quadro. Ou seja, não há sinais de melhora no curto prazo.
CONSEQUÊNCIA: As projeções continuam piorando, principalmente as de inflação. Com a falta de previsibilidade para o quadro fiscal e risco do que um descontrole nesse tema possa causar na inflação, os agentes seguem revisando – para cima – as projeções de inflação tanto para este, quanto para o próximo ano. Com isso, a Selic deve continuar pressionada, segundo economistas. E, com todas as adversidades mencionadas acima, as projeções para o câmbio não param de subir. A única surpresa positiva continua sendo a resiliência da nossa economia, cujas projeções seguem firmes e fortes.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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