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O mercado de câmbio continua de olho no cenário político interno. A tendência de queda no dólar foi clara por aqui na semana passou, impulsionado, principalmente, pela repercussão positiva das medidas de cunho fiscal que foram anunciadas pelo Ministério da Fazenda. Adicionalmente, a inflação americana veio abaixo do esperado e jogou um balde de água quentinha nas expectativas de que o Banco Central Americano deveria continuar subindo os juros. Isso acabou favorecendo as moedas emergentes.
Mas o ano está apenas começando e ainda é cedo para dizer que essa queda é tendência para os próximos meses. Primeiro, por conta do turbulento ambiente político que estamos passando (vide manifestações de Brasília). Segundo, porque não bastam as medidas serem anunciadas, elas precisam sair do papel para terem algum efeito prático sobre as variáveis macroeconômicas. Enquanto isso, a taxa de câmbio deve continuar oscilando à mercê das notícias que às vezes serão boas, às vezes nem tanto. Esperamos que os próximos baldes continuem sendo com água mais morna pelo menos!!!
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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