Nosso time de especialistas fará contato assim que possível para atender sua demanda.
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A semana encerra com forte aversão a risco para o Brasil. Primeiro, os leilões para áreas de exploração de petróleo foram um fracasso. Até uns dias atrás, esperava-se uma grande demanda de empresas estrangeiras, e a realidade mostrou que praticamente nenhuma se interessou. Seja por culpa do modelo de leilão, seja por culpa da não história a contar, o Brasil parece ocupar uma das últimas opções de investimento. Em segundo lugar, ontem o STF derrubou prisão em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abre caminho para a sua soltura. Isso impõe ao mercado dúvidas em relação à governabilidade do atual governo; em outras palavras, há um temor de fortalecimento da oposição, o que seria ruim para aprovação de reformas, retomada da economia etc... “Tchau, recursos estrangeiros”... Finalmente, o exterior também não ajuda. A novela entre Estados Unidos e China mostrou um capítulo com emoção e deu lugar a dúvidas sobre a evolução do acordo comercial. Acontece que o diretor do Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, afirmou ontem não haver no momento nenhum acerto para remover "quaisquer das tarifas existentes" sobre importações da China como "condição para a fase 1 do acordo".
Repetindo nosso incansável discurso: sem dinheiro gringo, meus amigos, não há taxa de câmbio emergente que resista em patamares baixos. Hoje renovamos novas máximas, com muita aversão ao risco, majoritariamente por motivos domésticos, mas com pitadas de um cenário externo cauteloso. Aguardamos.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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